Paixão, um estado de submissão ao outro na qual você sempre volta querendo mais e quando se dá conta, ve – se escravo desse desejo incontrolável…
Um belo dia a fonte seca, e você se vê como um mebro desgarrado do que lhe sustenta. Ve – se perdido, ve – se em fase de decadencia…
E um sentimento que eu não quero nunca mais ter em minha vida,
prefiro ficar só, pois a solidão é bem mais minha, bem mais fria, bem mais particular, mata – me por dentro corroi as feridas como a ferrugem faz ao metal, mais ela ainda posso controlar, esconder, deixar sob a superfície…
A paixão não, ela é como um fogo, faz você cometer loucuras, faz você perder seus próprios principios em prol de um desejo que é maior que você…
Foge das paixões, elas são incontroláveis…
O amor, esse acontece vagaroso e manso e lhe traz a paz que você nunca teve em sua vida antes,
quando se ama é como sair de uma água turva, de correnteza, água tempestuosa e lentamente entrar num mar de calmaria, num lago profundo de calmaria e paz.
Mas cuidado, lagos são calmos mais suas águas costumam ser escuras e profundas…
(A saudade é só mágoa po ter sido feito tanto estrago – Renato Russo)